O relatório “Influência da adoção de diferentes métricas e horizontes temporais de gases de efeito estufa não-CO2 para o Plano ABC+ ”, produzido pelo laboratório Cenergia/COPPE e coordenado pelo CDP, avaliou as estratégias de baixo carbono no setor agropecuário a nível nacional e estadual (Plano ABC+), e seu potencial de mitigação de gases de efeito estufa (GEE) a partir da aplicação de diferentes métricas (Potencial de Aquecimento Global - GWP e Potencial de Temperatura Global - GTP) e horizontes temporais (20, 50, 100 e 500 anos).
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Dentre os resultados relevantes para a agenda climática brasileira apresentados no estudo, o principal é que a depender da métrica utilizada certas tecnologias do plano ABC+ podem ser enquadradas com menor potencial da redução de emissões, como é o caso do manejo de resíduos da produção animal.
Os GEE apresentam distintas características em relação a sua duração na atmosfera e a sua eficiência radiativa (i. E., capacidade de absorção de calor na atmosfera), o que influencia o impacto climático das suas emissões.
Nesse sentido, uma das recomendações centrais do estudo é que o governo brasileiro reveja a sua posição a favor do uso da métrica GTP e passe a utilizar a métrica GWP 100 para reportar resultados de mitigação do setor agropecuário, de uso da terra e mudança no uso da terra e florestas nas comunicações para a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC, em inglês). Com isso, haveria uma maior valorização dos esforços de mitigação do setor agropecuário brasileiro.
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